Apesar de enfrentar paradas técnicas de algumas plantas de celulose por conta da pandemia de Covid-19, além da queda de 14% no preço médio líquido da celulose em dólar americano (USD), a Suzano manteve resultados consistentes durante o terceiro trimestre de 2020.
Apresentando resultados melhores do que o esperado, a receita líquida da companhia foi de R$ 7,4 bilhões, sendo 82% gerada do mercado externo, crescimento na ordem de 13% quando comparado ao 3T19.
O negócio de celulose foi o destaque positivo do período, com forte volume de vendas, estabilidade nos estoques e um bom desempenho do custo-caixa de produção.
No negócio de papel, as vendas para o mercado doméstico foram o catalizador positivo, com desta para o segmento de papel cartão.
Outro fator positivo do período foi a redução nos custos dos produtos vendidos. A combinação de bom desempenho operacional com a forte valorização cambial contribuíram para a alta de 58% no Ebitda ajustado em relação ao terceiro trimestre de 2019, atingindo a marca de R$ 3,8 bilhões.
Consenso de mercado da Refinitiv
Fonte: TradeMap Web
Enquanto isso, seu resultado final segue com prejuízo – por conta do resultado financeiro negativo ainda pesando, dado ao efeito cambial sobre a sua dívida em moeda estrangeira.
No terceiro trimestre, a Suzano registrou prejuízo de R$ 1,15 bilhão, contra prejuízo de R$ 3,46 bilhões há um ano. Ainda do lado positivo a maior geração de caixa operacional e a redução da alavancagem foram destaques do período.
Fonte: TradeMap Web
Bolsa de Valores
As ações da Suzano (SUZB3) lideravam as maiores altas do Ibovespa nesta sexta-feira, 30. Às 11h45, os papéis subiam 3,89%.
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