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Triple Play define faixa de preço em IPO que pode movimentar R$ 1,3 bilhão

A Triple Play Participações, holding de banda larga, definiu entre R$ 12,50 e R$ 15,50 a faixa indicativa de preços em sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na Bolsa de Valores de São Paulo.


Se considerarmos o meio da faixa indicativa, de R$ 14, e a quantidade de 93.297.884 ações da oferta base, o IPO pode levantar cerca de R$ 1,3 bilhão.


Segundo o prospecto preliminar enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), há a possibilidade de a oferta ser acrescida em até 20% por meio de um lote adicional, ou seja, 18.659.576 ativos, além de um lote suplementar de até 15%, o que representa o total de 13.994.682 papéis.


A oferta consiste na distribuição primária, quando os recursos levantados vão direto para o caixa da companhia (40 milhões de ações), e secundária, quando os atuais acionistas vendedores se desfazem de suas fatias (53.297.884 ativos).


De acordo com o jornal Valor Econômico, os principais acionistas vendedores são o fundo ALAOF Brasil Mídia, da gestora americana Acon Investments, que tem 91,60% e pode reduzir para 21,60% se forem exercidos os lotes adicional e suplementar; Cláudio Almeida, que tem 4,01% e pode cair para até 2,00%; e Gilberto Minionis, que tem 2,95% e pode cair para 0,90%.


A precificação do IPO deve ocorrer no dia 14 de outubro, após o procedimento de bookbuilding ser encerrado. A Triple Play será negociada no Novo Mercado da B3, sob o ticker CONX3 – referência à principal marca da companhia, que é a “Conexão Fibra” – , com data de estreia marcada para o dia 16 do mesmo mês.


Os recursos provenientes da tranche primária serão destinados para potenciais aquisições de empresas, crescimento orgânico da companhia e capital de giro.


A operação é coordenada por Itaú BBA, Bank of America, Bradesco BBI, UBS e Citi.


O que é bookbuilding?


De um modo resumido, o bookbuilding é o processo em que o coordenador da oferta estuda e avalia, em conjunto com os investidores, como seria a demanda de seus ativos no mercado.


Dessa forma, a empresa que pretende abrir capital ou fazer novas ofertas deve saber qual a intenção de compra dos acionistas e chegar a um preço razoável para o IPO ou novas ofertas (follow on). Leia mais.

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