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  • Valemobi

B3 tem lucro bilionário com IPOs em foco

No quarto trimestre de 2020, o lucro líquido recorrente da B3 cresceu 34,1%, para R$ 1,159 bilhão, em relação ao mesmo período de 2019, refletindo a forte melhora operacional. Adicionalmente, se ajustado pelo benefício fiscal resultante da amortização do ágio relativo à incorporação da Cetip, o lucro líquido teria totalizado R$ 1.279,1 bilhão.


Vale destacar também que, com as várias ofertas públicas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) ao longo do ano, houve um aumento no interesse de empresas e investidores pelo mercado de ações. E, levando em conta o ambiente de juros baixos, as receitas da companhia foram impulsionadas com esse movimento.


Enquanto isso, a receita líquida da B3 subiu 41,83% em comparação ao mesmo intervalo de 2019. Essa melhora advém do crescimento das receitas de todos os segmentos, exceto o de Balcão.


A divisão de Listado subiu 50,4%, Infraestrutura para Financiamento aumentou 15,2% e a Tecnologia de Dados e Serviços apresentou alta de 57,6%. Por outro lado, o segmento de Balcão teve queda de 5,4%, em função das mudanças na tabela de preços anunciadas no início do ano, que visavam compartilhar parte da alavancagem operacional da B3 com o mercado.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) recorrente aumentou 46,5% sobre igual período de 2019. Os altos volumes negociados nas plataformas ao longo do ano contribuíram com um sólido desempenho financeiro e geração de caixa robusta.

No ano, a B3 manteve uma boa estrutura de capital com endividamento bruto de aproximadamente R$ 7,0 bilhões, equivalente a 1,1x Ebitda recorrente.


Proventos


Além do resultado, a companhia também anunciou a distribuição de proventos, sendo de dividendos extraordinários e a distribuição referentes ao ano de 2020, nos montantes de R$ 0,392617730 por ação e R$ 0,584956606, respectivamente.


O pagamento dos dividendos será efetuado no dia 8 de abril e terão direito ao provento os investidores que tiverem posição até o dia 24 de março, enquanto os dividendos extraordinários serão pagos em 7 de maio e os papéis ficarão ex-direito na mesma data do anterior.


O conselho também acabou aprovando o desdobramento na proporção de 1 para 3 ações da mesma espécie, sem modificação do valor do capital social. A data base na qual as ações passarão a ser negociadas ex-desdobramento ainda não foi anunciada.

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