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  • Valemobi

Bolsas internacionais amanhecem mistas nessa manhã de sexta-feira

Bolsas Asiáticas fecharam em alta, com exceção da Nikkei, de Tóquio, que finalizou a semana em queda. Os investidores ainda estão digerindo a proposta de aumento de impostos sobre ganhos de capital do presidente Joe Biden, anunciada ontem, 22.


Bolsas Europeias estão em quedas, em partes pelo mesmo motivo das bolsas asiáticas, mas também pela divulgação de indicadores econômicos da Alemanha, que vieram abaixo do esperado.


O índice PMI (Índice do Gerente de Compras) composto, que combina os setores de serviços e manufatura da Zona do Euro, subiu de 56,4 pontos em março a 60 pontos em abril, o que indica uma recuperação econômica no bloco. Qualquer patamar acima de 50 pontos é sinal de expansão e abaixo, de retração.


Enquanto isso, o PMI composto da Alemanha caiu de 57,3 em março para 56 em abril, de acordo com dados preliminares divulgados pela IHS Markit.


Já as bolsas americanas fecharam a quinta-feira em queda, por conta do anúncio de aumento dos imposto. A ideia do presidente Joe Biden é de que os 39,6% arrecadados atualmente suba para 43,4% no novo plano, para aqueles que ganham mais de US $ 1 milhão por ano.


Os investidores também analisam os sinais de recuperação nos EUA versus os picos de Covid-19 que ainda acontecem e prejudicam uma melhora mais forte das atividades.


Além disso, o Departamento de Emprego americano divulgou ontem os números de solicitações de subsídio desemprego semanais, que vieram muito abaixo do esperado. Foram solicitados 547 mil novos subsídios ante os 610 mil esperados.


Hoje, 23, as bolsas em Nova York abrem em leve alta, com os investidores pesando as implicações de impostos mais altos contra os benefícios do pacote de infraestrutura. O potencial de crescimento em longo prazo para a economia, aliado a uma política mais frouxa do banco central é positivo.


No Brasil cenário político-econômico segue forte


No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro sancionou o Orçamento de 2021 nos últimos minutos do segundo tempo, após grande impasse entre a equipe econômica e o Congresso Nacional. A sanção veio com alguns cortes, próximo dos R$ 29 bilhões, segundo o Ministério da Economia.


Os cortes são de R$ 11,9 bilhões nas emendas parlamentares e de R$ 7,9 bilhões nas despesas discricionárias (não obrigatórias) do governo, que incluem custeio e investimentos. Retirou-se também o adicional de R$ 9 bilhões nas emendas indicadas pelos congressistas, que ainda podem ser liberadas caso haja espaço fiscal.


Ainda ontem, 22, o Supremo Tribunal Federal (STF), firmou maioria para confirmar a decisão da Segunda Turma de suspeição do ex-juiz federal Sérgio Moro em condeção do ex-presidente Lula no caso do triplex do Guarujá.


Enquanto isso, na Cúpula do Clima, o presidente Jair Bolsonaro fez promessas para zerar o desmatamento ilegal até 2030 e antecipar de 2060 para 2050 a neutralidade e carbono.


A agenda econômica segue sem grandes acontecimentos, com os investidores atentos ao início da divulgação dos resultados das empresas no primeiro trimestre de 2021. Com destaque para a Usiminias, que será a primeira a divulgar seus números, ainda antes da abertura do mercado. Após o fechamento é a vez da Hypera.


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