Numa tentativa de estimular as exportações, o governo chinês anunciou nessa terça-feira, uma desvalorização recorde de sua moeda (iuan) em 1,9%. A intervenção do banco central Chinês, que procura favorecer as exportações, foi a maior em 20 anos, a mais alta desde então havia sido de 0,16%. Com a desvalorização da moeda, o fluxo de fortalecimento da mesma que havia sido imposto pelo governo chinês nos últimos meses chegou ao seu fim.
Com a decisão, os produtos chineses ficarão mais baratos no exterior. A ação visa melhorar as exportações chinesas, que tiveram a maior queda nos últimos quatro meses.
Em Shangai, o índice fechou estável, a -0,01%, enquanto o índice CSI3000 encerrou a terça-feira com queda de -0,43%. Ás 10h30 (Brasília), o índice MSCI, que reúne as ações da região Ásia-Pacífico, com exceção do Japão, recuava -2,07%. Em Tóquio, o índice Nikkei encerrou com queda de -0,42%. Cingapura com desvalorização de -1,36%.
Nos EUA, a nova fala do presidente do Federal Reserve de Atlanta, Dennis Lockhart, intensificou os temores de que os juros serão elevados em breve. Sem citar sua preferência pelo aumento dos juros no mês que vem, o líder acredita que a economia teve grandes ganhos e está se aproximando de um "normalização" aceitável. Para ele, a alta dos juros está próxima de acontecer.
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