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  • Valemobi

Copom corta Selic em 0,25%, para 2% ao ano

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu nesta quarta-feira, 5, a taxa básica de juros do país em 0,25 ponto percentual, passando de 2,25% para 2% ao ano. Dessa forma, a Selic agora está em sua mínima histórica, iniciada em junho de 1996.


A decisão foi unânime dentre os membros do comitê, além de ser esperada pelo consenso do mercado.


“O Copom entende que a conjuntura econômica continua a prescrever estímulo monetário extraordinariamente elevado, mas reconhece que, devido a questões prudenciais e de estabilidade financeira, o espaço remanescente para utilização da política monetária, se houver, deve ser pequeno. Consequentemente, eventuais ajustes futuros no atual grau de estímulo ocorreriam com gradualismo adicional e dependerão da percepção sobre a trajetória fiscal, assim como de novas informações que alterem a atual avaliação do Copom sobre a inflação prospectiva”, ressaltou a autarquia.

Afinal, como é decidido se há ou não corte?


O Banco Central tem como missão controlar a inflação do país e, por isso, utiliza o sistema de metas como base. Para 2020, a meta central inflacionária é de 4%, oscilando entre 2,5% a 5,5%. Já para 2021, o objetivo da inflação é de 3,75%, com variação de 2,25% a 5,25%.


A cada 45 dias, o Copom se reúne para decidir como ficará a Selic. A decisão é baseada em vários indicadores financeiros do país, sendo que, ao fim do encontro, a taxa pode sofrer alguma alteração, tanto para mais quanto para menos, assim como também ficar estável.


O que é a Selic?


Para quem é do ramo financeiro, com certeza já sabe de cor a importância da Selic à economia brasileira, não é mesmo? Por outro lado, para quem está entrando neste segmento agora talvez tenha alguma dúvida referente a este termo.


Ela nada mais é do que a taxa básica de juros no Brasil. Sua sigla significa Sistema Especial de Liquidação e Custódia.


Dessa forma, a Selic influencia todas as demais taxas de juros no Brasil, como as que são cobradas em empréstimos, financiamentos e, até mesmo, em retorno em aplicações financeiras, como títulos do Tesouro Direto.


A taxa Selic foi criada em 1979, na época em que a economia brasileira enfrentava um cenário (hiper) inflacionário. Por isso, seu objetivo sempre foi conter a inflação, uma vez que sua mudança, determinada pelo Banco Central, está diretamente relacionada ao controle do aumento de preço dos produtos.

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