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Crise financeira pode ser mais longa, diz presidente do BC

A crise financeira provocada pela pandemia do novo coronavírus “pode ser mais longa e o desvio fiscal pode ser maior”, disse o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, na última quarta-feira, 20.



Durante um evento virtual, Campos Neto ressaltou que o governo, atualmente, está fazendo um “desvio fiscal”, mas com a indicação de que voltará para os “trilhos”.


Em meio à crise, o governo federal lançou uma série de programas de auxílio às famílias e empresas nos últimos meses. Segundo a Agência Estado, boa parte deles aumenta as despesas do Tesouro, o que prejudica o controle fiscal.


No início de maio, o Ministério da Economia estimou um rombo de R$ 601,2 bilhões para o setor público em 2020, devido aos gastos com a crise. O número equivale a 8,27% do Produto Interno Bruto (PIB).


Autonomia do BC


O presidente da autarquia também comentou que o projeto de autonomia da instituição está pronto para ser votado. Ele ainda disse que o BC não está atrasando nenhum projeto em função da pandemia.


“Seguimos com o projeto open banking dentro do previsto. Não está atrasado”, afirmou.

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