O lucro líquido da Eletrobras (ELET3; ELET6) foi de R$ 1,61 bilhão no primeiro trimestre de 2021, de acordo com balanço corporativo divulgado na quarta-feira, 12, após o fechamento de mercado. A cifra representa uma alta de 31% em relação ao primeiro trimestre de 2020, quando o lucro somou R$ 1,23 bilhão.
"O resultado do trimestre foi impactado positivamente pela receita de transmissão, em decorrência da Revisão Tarifária Periódica com efeitos a partir de julho de 2020 e negativamente pelas provisões para contingências, no valor de R$ 932 milhões", informou a estatal em relatório.
Esse impacto positivo da receita de transmissão mencionado, foi um aumento de 25% em um ano, para R$ 3,8 bilhões. Já a receita de geração, essa viu uma ligeira queda no mesmo período, de 1,7%, saindo de R$ 5,95 bilhões no primeiro trimestre de 2020 para R$ 5,85 bilhões neste ano.
Com isso, a receita operacional líquida da companhia somou R$ 8,21 bilhões entre janeiro, fevereiro e março, um aumento de 8% na comparação anual.
Já o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 11% no período, para R$ 3,86 bilhões. E a margem Ebita saiu de 46% um ano atrás para 47% no primeiro trimestre de 2021.
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Do lado negativo, a estatal registrou um aumento de 181,9% nas provisões operacionais, para R$ 1,1 bilhão, ante R$ 392 milhões no ano anterior.
Outras informações do relatório
Os investimentos no período foram de R$ 519 milhões, alta de 58% frente aos R$ 329 milhões do ano anterior, mas bem abaixo dos R$ 1,29 bilhão orçados para o trimestre.
Em relação à dívida líquida, a elétrica encerrou o trimestre com um valor 2% menor do que o apresentado um ano atrás, de R$ 20,56 bilhões, enquanto o caixa e equivalentes somavam R$ 14,65 bilhões.
A companhia informou que encerrou o trimestre com 83 Sociedades de Propósito Específico (SPEs) e tem a meta de chegar a 49 até o final de 2021.
A Eletrobras detém 43% das linhas de transmissão do país, num total de 76.230 km, e é responsável por cerca de 29% da geração do Brasil, com 50.676 MW de capacidade instalada.