A MPM Corpóreos, dona da EspaçoLaser, emplacou sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na bolsa brasileira, fixando o preço a R$ 17,90 por papel, no centro da faixa indicativa que variava entre R$ 15,90 e R$ 19,90.
A operação alocou parcialmente os lotes adicional e suplementar, somando R$ 2,64 bilhões. A princípio, a oferta base contava com 122.556.860 ações, sendo 67,0 milhões referentes à tranche primária – quando os recursos levantados vão direto para o caixa da companhia – e 55,5 milhões de ativos da oferta secundária, quando os atuais acionistas vendem parte de suas fatias.
O lote adicional era de até 19.447.168 e o lote suplementar de até 18.383.529 ações, também de titularidade dos acionistas vendedores – desse total extra de 37,83 milhões, a companhia vendeu 25,02 milhões.
Na tranche secundária, os acionistas vendedores são o Magnólia FIP, a SMZXP Participações e mais três investidores pessoas físicas (Ygor Alessandro de Moura, Paulo José Iasz de Morais e Tito Virgílio Augusto Veiga Pinto).
Os recursos levantados pela MPM Corpóreos serão destinados para aquisição de participação societária remanescente em sociedades controladas pela companhia, compra de dez sociedades franqueadas da EspaçoLaser e outras iniciativas de expansão.
A EspaçoLaser chegará à B3 na próxima segunda-feira (1º) avaliada em R$ 4,35 bilhões, sob o ticker ESPA3.
O IPO foi coordenado por Itaú BBA, Santander Brasil e Goldman Sachs.
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