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Grupo Fleury dobra lucro no primeiro trimestre de 2021

O Grupo Fleury (FLRY3) registrou um lucro líquido de R$ 118,6 milhões durante o primeiro trimestre deste ano, cifra 102% maior em relação ao mesmo período de 2020.

  • Lucro líquido: R$ 118,6 milhões (↑ 102%)

  • Receita líquida: R$ 893,8 milhões (↑ 25,2%)

  • Ebitda: R$ 285,5 milhões (↑ 45,7%)

Enquanto isso, a receita líquida foi elevada em 25,2% no comparativo trimestral, para R$ 893,8 milhões. Esse crescimento no faturamento foi impulsionado pelo crescimento de 25,1% da receita bruta e da redução das glosas e abatimentos, que atingiram 1,0% na relação com a receita bruta, com queda 14 bps na comparação com o 1º trimestre de 2020.


Os atendimentos totais apresentaram expansão de 34% no trimestre, para 1,6 milhão, decorrente da contínua retomada dos procedimentos eletivos nas unidades de atendimento. No período, foram realizados 14,7 milhões de exames, alta de 20,6%, sendo que os exames para covid-19 se intensificaram nos dois primeiros meses do ano.

No B2B, que são os atendimentos em unidades hospitalares e laboratórios de referência, foi reportado uma alta de 36,6% na mesma base de comparação. Os exames de covid-19 também se destacaram no segmento, em especial o do tipo RT-PCR, que tem um tíquete médio maior.


No comparativo das marcas do grupo, a marca a+ São Paulo apresentou a maior expansão, de 23,7%, seguida pelas marcas Rio de Janeiro, com 23,6%, e a marca de alto padrão Fleury, cuja receita cresceu 23,3%. O menor avanço foi das marcas regionais, com alta de 20,1% na receita bruta.

O custo de pessoal e serviços médicos foi impactado pelo maior número de contratações, avançando 8,9%, enquanto o custo com material e exames saltou 50,9%, impulsionado pela realização de exames de covid-19 e fornecimento de equipamentos de proteção nas unidades.


Mesmo com a elevação de custos no período, o lucro bruto do Grupo Fleury atingiu R$ 287,3 milhões, apresentando aumento de 53,1%, sendo puxado pelo maior faturamento.


O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) totalizou R$ 285,5 milhões, com crescimento de 45,7% em comparação ao 1º trimestre de 2020. A margem Ebitda ficou em 31,9%, expansão de 4,5 pontos percentuais na mesma base comparativa.

O nível de alavancagem, medido pela razão entre a dívida líquida e o Ebitda, caiu 0,1 ponto percentual. O CAPEX somou R$ 51,3 milhões, alta de 26%.


Outro fator positivo do período foi o NPS, que apresentou melhora em relação ao 4T20, atingindo 73,1% nas Unidades de Atendimento e 81,5% no atendimento móvel no 1T21, resultado dos esforços contínuos na melhoria do nível de serviços nas unidades.


Para os próximos períodos, a companhia continua focada nos novos negócios e em aquisições, mantendo o ritmo de aquisições. No início de abril, a empresa divulgou a compra de 66,7% da rede paulista Vita, referência em consultas e cirurgias ortopédicas, assim como sessões de reabilitação.

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