O Ibovespa fechou com queda de -1,24% e 53.176 pontos, puxado por “susto” de suposto habeas corpus preventivo solicitado pelo ex-presidente Lula. Tudo não passou de um “mal-entendido”, pois depois que o Instituto Lula por diversas vezes negou a autoria do documento, o autor da petição apareceu. Maurício Ramos Thomaz, disse ao Jornal Folha de S. Paulo, ser consultor de advogados e alegou que enviou o documento pois “não concorda com as injustiças contra o ex-presidente”, mas que não tem relação nenhuma com Lula.
Segundo o jornal, a petição de Thomaz traz termos ofensivos e irônicos ao juiz Sérgio Moro, e este não é o primeiro pedido de habeas corpus que ele envia a favor de grandes nomes do mercado, já fez a petição para Nestor Cerveró e disse que atualmente está trabalhando no habeas corpus para o presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht. Ainda segundo o Jornal, a Justiça Federal de Curitiba disse não investigar o ex-presidente, em nota a autoridade menciona a necessidade de "afastar polêmicas desnecessárias".
O ÍNDICE TEVE QUEDA FORTE ATÉ O FIM DA MANHÃ COM SUPOSTO HABEAS CORPUS SOLICITADO POR LULA
Com isso, a lista das maiores quedas do Ibovespa foi liderada pela Petrobras, já que tem ligação com o governo, caindo -4,38% nas ações preferenciais (PETR4) e -4,04% nas ordinárias (PETR3), seguida da Estácio (ESTC3) com -4,34%, Cemig (CMIG4) com -4,32% e Eletrobras (ELET3) caiu -4,3%.
O volume total negociado na Ibovespa foi de R$ 5,33 Bi. As empresas que mais negociaram em relação ao seu próprio volume, conforme nosso indicador, “Δ Volume IBOV", foram a MRV (MRVE3) com 243%, Cemig com 228%, Marfrig (MRFG3) com 215%, BR Proport (BRPR3) com 195% e Usiminas (USIM5) com 184%.