O Ibovespa fechou o dia com queda de -2,46% a 45.477 pontos, influenciado por fala do Ministro da Fazenda Joaquim Levy e o pessimismo do mercado internacional com dados fracos da China.
No exterior, dados fracos do país asiático levaram as bolsas norte-americanas a fortes quedas, Dow Jones encerrou com queda de -2,84% a 16.058 pontos. Nasdaq caiu -2,94% a 4.636 pontos e S&P 500 recuou -2,95%. Dados da China mostram que o país teve o pior resultado em três anos segundo indicador PMI que mede manufaturas e serviços.
No Brasil, o que repercute é a fala de Levy. Em audiência na Câmara de Deputados, o ministro mostrou-se desconfortável diante da falta de apoio da presidente Dilma Rousseff aos cortes de gastos. Ao ser questionado se sairia do governo, ele não respondeu. No encontro, Levy se referiu a atual situação econômica do país como um ambiente não favorável para se trabalhar e ainda citou o dólar “vamos ver dólar disparar, momento é de mostrar maturidade”.
O dólar subiu 1,68%, cotado a R$ 3,69.
A lista de maiores quedas foi liderada pela Smiles (SMLE3) com queda de -8,69%, Gol (GOLL4) com queda de -7,93%, Rumo Logística (RUMO3) que caiu -7,11%, Petrobras (PETR4) com queda de -6,53% e Natura (NATU3) com queda de -6,29%.
O volume total negociado na Bolsa foi de R$ 6,48 bilhões. As empresas que mais negociaram em relação ao seu próprio volume, conforme nosso indicador, “Δ Volume IBOV", foram Multiplan (MULT3) com 270%, Localiza (RENT3) com 248%, Braskem (BRKM5) com 247%, Copel (CPLE6) com 222% e Smiles com 199%.