A classificação de risco do Brasil foi rebaixada hoje pela agência de risco S&P. Com isso o Brasil perde o selo de bom pagador conquistado em Outubro de 2008. Como o anúncio saiu após o fechamento do mercado o impacto desse fato relevante ainda não sensibilizou os preços dos ativos negociados durante o dia de hoje na bolsa brasileira.
O Ibovespa encerrou a quarta-feira com queda de -0,22% a 46.657 pontos. A bolsa brasileira que iniciou com fortes ganhos pela manhã, com influência do exterior, perdeu força após desânimo do mercado no exterior.
Os índices norte-americanos que seguiam otimistas com os estímulos da China, acabaram perdendo força após dados de abertura de vagas de emprego nos Estados Unidos, mostrando que a possibilidade de que o Federal Reserve aumente os juros ainda esse ano, ficou ainda maior.
O índice Dow Jones virou para queda de -1,45% a 16,254 pontos. Nasdaq caiu -1,14% a 4,757 pontos e S&P 500 recuou -1,39% a 1,942 pontos.
No mercado doméstico, uma matéria do Vale Pro mostra que o governo quer dividir o ajuste no Orçamento de 2016 entre corte de aproximadamente R$ 30 bilhões e um aumento na receita no mesmo valor. Os gastos seriam concentrados no funcionalismo público, salário mínimo e Previdência Social.
O dólar cedeu pouco mesmo após a possibilidade maior no aumento da taxa de juros pelo Fed, com queda de -0,51%, cotado a R$ 3,80.
A lista de maiores quedas do índice foi liderada pela Smiles (SMLE3) com queda de -5,64%, Ecorodovias (ECOR3) com queda de -5,36%, Fibria (FIBR3) caindo -5,17%, Gol (GOLL4) com queda de -5,07% e Marfrig (MRFG3) com queda de -4,72%.
Os papéis da Petrobras (PETR4, -3,24%; PETR3, -3,98%) que chegaram a máxima de 3,4%, viraram para queda depois do desânimo do mercado. A Vale (VALE5, 0,07%; VALE3, 0,69%) diminuiu os ganhos que seguiam forte, chegando a atingir máxima de 5%.
O volume total negociado na Bolsa foi de R$ 6,75 bilhões. As empresas que mais negociaram em relação ao seu próprio volume, conforme nosso indicador, “Δ Volume IBOV", foram o BB Seguridade (BBSE3) com 211%, Eletrobras (ELET3) com 210%, CCR Rodovias (CCRO3) com 202%, Copel (CPLE6) com 181% e Fibria com 171%.
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