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Valemobi

Ibovespa cai puxada por pessimismo global


Mais uma vez a situação da Grécia puxa o índice brasileiro para queda, o Ibovespa fechou -0,39%, a indefinição da dívida grega e o cenário doméstico atual, como a inflação acelerada, preocupam investidores.

No Ibovespa, os destaques negativos ficaram com a Vale, que além de ser afetada pelo fracasso das negociações gregas, viu dados ruins da China e preço do minério cair -1,35% em Qingdao e -0,8% em Tianjin, os papéis da empresa fecharam com queda de -3,88% nas ordinárias (VALE3) e -2,40% nas preferenciais (VALE5). A Bradespar que detem participação na mineradora, também ranqueia nas maiores baixas, com queda de -2,61%.

Quem liderou as maiores baixas hoje foi a Sabesp (SBSP3), com queda de -4,82%, depois que protagonizou uma “briga” com a Fiesp, que alega que o reajuste extraordinário feito pela estatal é ilegal, completando que o fato do governo do estado de SP e a Sabesp deixaram de fazer obras nos últimos dez anos, não pode ser motivo para penalizar a sociedade.

Os bancos, assim como a maioria das ações, são penalizados pela situação da Grécia e a falta de negociação do país com seus credores, além da inflação brasileira, que teve sua estimativa elevada pelo mercado, de 8,46% para 8,79%, segundo relatório Focus dessa segunda-feira.

O volume negociado no Ibovespa foi de 4,44 Bi. As empresas que mais negociaram em relação ao seu próprio volume, conforme nosso indicador “Δ Volume IBOV”, foram a Sabesp com 246%, liderando o ranking de maiores quedas, BR Propert (BRPR3) com 237%, a Embraer (EMBR3) com 158%, Copel (CPLE6) com 155% e Multiplan (MULT3) com 154%.

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