O índice brasileiro encerrou a volta do feriado com positividade, avançando 0,57% a 46.762 pontos, seguindo o ritmo das bolsas internacionais, como a de Shangai, Dow Jones e europeias. Além disso, o que também motivou o bem-estar do índice, foi a notícia de que o governo avalia como possível a elevação de impostos por decreto. Apenas com o aumento do imposto da Cide (alíquota sobre combustíveis), a arrecadação seria de R$ 12 bilhões de reais.
O índice norte-americano Dow Jones subiu 2,43% a 16,493 pontos, Nasdaq teve alta de 2,73% a 4,812 pontos e S&P 500 com alta de 2,49% a 1,969 pontos.
As medidas tomadas pelo governo chinês para conter a desaceleração da segunda maior economia do mundo, foram vistas com bons olhos pelas bolsas mundiais. O governo da China anunciou isenção de impostos a investidores a longo prazo e a adoção do circuit break, para conter a volatilidade das bolsas de Xangai e Shenzhen.
O dólar recuou 1,08%, cotado a R$ 3,82, após medida do Banco Central, ao anunciar leilão de US$ 3 bilhões de dólares.
A lista de maiores altas do índice foi liderada pela Usiminas (USIM5) com alta de 8,09%, seguida de CSN (CSNA3) com alta de 5,96%, Bradespar (BRAP4) com alta de 4,76%, Gerdau Metalúrgica (GOAU4) com alta de 4,51% e Gol (GOLL4) com alta de 4,45%.
O volume total negociado na Bolsa foi de R$ 5,21 bilhões. As empresas que mais negociaram em relação ao seu próprio volume, conforme nosso indicador, “Δ Volume IBOV", foram CCR Rodovias com 246%, Souza Cruz (CRUZ3) com 185%, BB Seguridade (BBSE3) com 151%, Braskem (BRKM5) com 150% e Cosan (CSAN3) com 131%.