A Intelbras protocolou na última sexta-feira, 27, o prospecto preliminar para realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na Bolsa de Valores de São Paulo.
De acordo com o documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a oferta consistirá na distribuição primária – quando os recursos levantados vão direto para o caixa da empresa – e secundária, quando os atuais acionistas vendem parte ou a totalidade de suas fatias.
Segundo a Intelbras, os recursos provenientes do IPO serão destinados para crescimento inorgânico, fortalecimento de caixa, expansão de capacidade produtiva, crescimento do serviço de locação de produtos e avanço de canais internos verticais e de varejo.
Ainda não foram definidas as datas referentes ao procedimento de bookbuilding ou quando as ações estrearão na B3. Contudo, os papéis da companhia farão parte do Novo Mercado, segmento mais elevado de governança corporativa da bolsa brasileira.
A oferta será coordenada pelos bancos BTG Pactual, Citi, Itaú BBA e Santander Brasil.
Intelbras
Fundada em 1976 em Santa Catarina, a Intelbras é a maior fabricante nacional de câmeras e equipamentos de segurança eletrônica e comunicação.
Em seu prospecto, a empresa afirma estar presente em 98% dos municípios com potencial de consumo eletrônico no Brasil e exportar seus produtos para diversos países.
No acumulado dos nove primeiros meses deste ano, a receita operacional líquida da Intelbras somou R$ 1,463 bilhão, cifra 20,2% superior quando comparado com o mesmo intervalo de 2019.
O que é bookbuilding?
De um modo resumido, o bookbuilding é o processo em que o coordenador da oferta estuda e avalia, em conjunto com os investidores, como seria a demanda de seus ativos no mercado.
Dessa forma, a empresa que pretende abrir capital ou fazer novas ofertas deve saber qual a intenção de compra dos acionistas e chegar a um preço razoável para o IPO ou novas ofertas (follow on). Leia mais.
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