A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021 subiu de 4,71% para 4,81%, aumento de 0,10 ponto percentual (p.p) em relação à projeção anterior. Assim, é a décima segunda alta semanal seguida.
Para o próximo ano, a expectativa para a inflação foi mantida a 3,51%.
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 29, pelo Boletim Focus do Banco Central, que traz as previsões gerais do mercado sobre os principais indicadores econômicos do país.
A projeção para a taxa básica de juros do Brasil, a Selic, no final deste ano se manteve em 5%, em relação à leitura da semana passada.
Para 2022, o mercado espera que a Selic se mantenha a 6% ao ano, frente aos números da última semana.
Em sua última reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, por unanimidade, elevar a Selic em 0,75%, para 2,75% ao ano.
Na ata, a entidade indicou também o anúncio de nova alta na taxa básica de juros na próxima reunião, marcada para os dias 04 e 05 de maio.
Já a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2021 tornou a cair, passando de 3,22% para 3,18%. Para o ano que vem, a expectativa para a economia brasileira mostrou recuo de 0,05 p.p, para 2,34%.
A meta de inflação a ser perseguida pela BC é de 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Por último, a expectativa para o dólar no fim deste ano subiu, chegando em R$ 5,33. A previsão para a moeda norte-americana em 2022 também aumentou, para R$ 5,26.
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