A JBS, maior processadora de carne do mundo, publicou ontem, 25, seu lucro líquido de R$ 2,43 bilhões no quarto trimestre de 2019, um salto sobre o montante de R$ 560 milhões no mesmo período de 2018. No acumulado do ano passado, a companhia somou R$ 6 bilhões.
De acordo com a JBS, o aumento expressivo foi influenciado por forte demanda da China, que ampliou importações de alimentos após a epidemia de peste suína africana no país.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia foi de R$ 5,67 bilhões nos três últimos meses de 2019. Enquanto a receita líquida foi de R$204,5 bilhões em 2019, a maior já registrada na história da companhia.
Executivos da JBS afirmaram à Reuters que a processadora de carne tem estrutura adequada para superar as incertezas geradas pela pandemia do novo coronavírus.
O vice-presidente financeiro da companhia, Guilherme Cavalcanti, informou à agência de notícias que a JBS conseguiu reduzir dívidas ao longo do ano passado e que, por isso, não tem necessidade de levantar capital adicional.
"Foi muito feliz de ter alongado a dívida no momento certo", disse Cavalcanti.
Além disso, a empresa opera em ritmo acima do normal para atender à demanda global de proteínas.
Em entrevista à Bloomberg, o presidente da JBS, Gilberto Tomazoni, afirmou que a companhia está trabalhando mais, inclusive “nos finais de semana, para garantir o suprimento mundial de alimentos”.
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