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Natura registra prejuízo de R$ 820,8 milhões no 1º trimestre

A Natura & Co, que reúne as marcas Natura, The Body Shop e Aesop, apresentou um prejuízo líquido consolidado de R$ 820,2 milhões no primeiro trimestre de 2020, ante prejuízo de R$ 82 milhões no mesmo período do ano passado.


Segundo o relatório da companhia, o resultado foi impactado “por uma alíquota de imposto de renda efetiva mais alta devido a despesas não dedutíveis relacionadas com a aquisição e efeitos de PPA na The Body Shop, relacionados a passivos tributários diferidos no Reino Unido”.


Por outro lado, a receita líquida da Natura nos três primeiros meses deste ano foi de R$ 7,518 bilhões, crescimento de 1,9% em relação ao mesmo período de 2019. Mas o Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) teve um recuo de 20,9% na comparação anual, para R$ 571,5 milhões.


De acordo com a empresa, essa modalidade excluiu os custos de aquisição não recorrentes associados à Avon, de R$ 298,3 milhões. O Ebitda consolidado ficou em R$ 145,3 milhões no primeiro trimestre deste ano, queda de 75,5% frente ao mesmo intervalo de tempo de 2019.


“O trimestre inicial de 2020 foi o primeiro a incluir a Avon em nosso escopo, o que torna Natura &Co o player número um no mercado de CFT na América Latina. Estamos muito felizes com o rápido progresso alcançado na integração da companhia, levando-nos a aumentar em US$ 100 milhões nossas sinergias-alvo. Isso é ainda mais notável por ter acontecido em meio a uma crise de saúde global sem precedentes, causada pela disseminação da pandemia da Covid-19, que afetou o desempenho do 1T”, afirmou em nota o CEO da Natura & Co, Roberto Marques.

Resumo dos principais números

  • Prejuízo líquido: R$ 820,2 milhões (↑ 10x)

  • Receita líquida: R$ 7,518 bilhões (↑ 1,9%)

  • Ebitda consolidado: R$ 145,3 milhões (↓ 75,5%)

Aumento de capital


Como precaução para melhorar sua estrutura de capital, o grupo anunciou na última quinta-feira (7) um aumento de capital de R$ 1 bilhão a R$ 2 bilhões, na forma de um private placement a ser subscrito pelos acionistas controladores, investidores e acionistas minoritários.

A expectativa de fechamento da transação é no próximo trimestre deste ano.


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