A Oi (OIBR4 / OIBR3) encerrou o quarto trimestre de 2020 com lucro líquido consolidado de R$ 1,7 bilhão, revertendo o prejuízo de R$ 2,2 bilhões ante o mesmo período do ano anterior.
Entretanto, no trimestre, a companhia registrou resultado financeiro líquido negativo de R$ 1.574 milhões e um crédito de Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos no valor de R$ 3.468 milhões.
No ano, a empresa teve um prejuízo líquido consolidado de R$ 10,5 bilhões, ante o resultado também negativo de 2019, de R$ 9 bilhões.
Sua receita líquida foi de R$ 4,7 bilhões no último trimestre, queda de 2,8% em comparação ao ano anterior.
Em 2020, a receita somou R$ 18,7 bilhões, redução de 6,9% sobre 2019, em função da expressiva redução das receitas de serviços legados.
No acumulado do ano, a receita líquida das operações brasileiras foi 7% inferior ao ano de 2019.
Enquanto isso, a receita líquida das operações internacionais cresceu 17,2%.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 1,6 bilhão no trimestre em análise, alta de 28,4% sobre o R$ 1,2 bilhão visto no ano anterior.
A margem Ebitda ficou em 34,9%, incremento de 8,5 pontos percentuais (p.p) na comparação anual.
O Ebitda de rotina, que retira itens não recorrentes, foi de R$ 1,5 bilhão, elevação de 5,5% sobre o mesmo período de 2019.
A Oi encerrou o trimestre com saldo de caixa consolidado de R$ 4.554 milhões, o que representou uma redução de R$ 1.132 milhões.
Como resultado, sua dívida líquida somou R$21.797 milhões no trimestre.
A redução no caixa no período ocorreu principalmente pela manutenção de um Capex elevado, em linha com o Plano Estratégico da companhia.