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Produção Industrial tem maior recuo em 6 anos; Selic é mantida em 14,25%


Dados da indústria têm sido preocupantes. O setor mais afetado na retração do PIB do 2º semestre, tem gerado uma série de más notícias nos últimos tempos. Enquanto na Europa o indicador da indústria (PMI) tem ganhado pontos, indicando uma recuperação contínua do bloco, no Brasil os dados têm novo recorde negativo: o recuo de julho foi de 8,9% em comparação ao mesmo mês do ano passado, o maior para meses de julho desde 2009.

O recuo para o mês de julho em relação ao mês anterior (junho) foi de 1,5%, segundo divulgação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na quarta-feira, 02. O recuo nesse tipo de comparação foi o maior desde dezembro de 2014, quando a queda foi de 1,8%.

No período de janeiro a julho de 2015, a queda do setor industrial é de 6,6% e em 12 meses, o recuo é de 5,3%.

Para o Gerente da Indústria do IBGE, André Luiz Macedo, consultado pelo portal de notícias G1, essa queda é explicada por um baixo nível de confiança dos empresários e dos consumidores, afetando os investimentos de um lado e o consumo do outro.

Taxa Selic mantida em 14,25% ao ano

Na noite de quarta-feira, 02, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu pela manutenção da taxa básica de juros, a Selic, em 14,25% ao ano. Depois de sete altas consecutivas, esse é o fim do clico de aumentos, que já havia sido comunicado pelo Banco Central em sua última reunião.

Alguns analistas avaliam a manutenção da Selic como um sinal positivo do poder público ao combate à inflação. Isso indica que o objetivo da elevação da taxa nos últimos meses tem surtido efeitos na luta contra o avanço da inflação, cuja meta é de 4,5%, sendo 6,5% o teto máximo.

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