A projeção para a inflação oficial do Brasil em 2021, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu de 3,53% para 3,60%, o que representa a quinta semana seguida de alta. Para o próximo ano, a expectativa caiu de 3,50% para 3,49%, depois de 79 semanas sem alteração.
Vale lembrar que a meta de inflação a ser perseguida pela Banco Central é de 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Essa previsão faz parte do Boletim Focus, divulgado toda segunda-feira pelo BC e traz os panoramas gerais do mercado sobre os principais indicadores econômicos do país.
Enquanto isso, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2021 caiu de 3,50% para 3,47%. Para 2022, os agentes do mercado esperam que a economia brasileira fique no nível de 2,50%, mesma expectativa há 146 semanas.
Em relação à taxa básica de juros, os economistas consultados pela autarquia monetária acreditam que a Selic permaneça em 3,50% ao ano no fim de 2021. Para o ano que vem, a projeção também foi mantida, no patamar de 5% ao ano.
Na última reunião, no dia 20 de janeiro, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter, por unanimidade, a Selic em 2% ao ano. No comunicado, a entidade disse que “o forward guidance deixa de existir e a condução da política monetária seguirá, doravante, a análise usual do balanço de riscos para a inflação prospectiva”.
Por último, a expectativa do mercado para o dólar no fim deste ano ficou em R$ 5,01. A previsão para a moeda norte-americana em 2022 foi mantida em R$ 5,00.
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