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Grupo GPS define faixa indicativa e pode levantar R$ 2,6 bilhões em IPO

O Grupo GPS Participações e Empreendimentos definiu nesta terça-feira, 30, a faixa indicativa de preço na sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), que será entre R$ 13,00 e R$ 15,50.


Dessa forma, a operação pode movimentar R$ 2,5 bilhões, levando em conta o ponto médio da faixa, de R$ 14,25, e a venda de 180.375.180 ações na oferta base.


De acordo com o documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a oferta será primária (com 90.187.590 ações), ou seja, quando os recursos levantados vão para o caixa da companhia, e secundária (com 90.187.590 ações), quando os atuais acionistas vendem parte de suas fatias.


Ainda há a possibilidade de a oferta ser acrescida de um lote adicional de 36.075.036 ações e de um lote suplementar de 27.056.277 ativos.


A fixação do preço está prevista para acontecer no dia 20 de abril e as ações serão negociadas no Novo Mercado da B3 sob o ticker GGPS3.


A operação, que é coordenada por Goldman Sachs, Itaú BBA, BTG Pactual, Bank of America, Citi e Morgan Stanley, terá como objetivo pagar dividendos, fortalecer sua capacidade financeira e realizar novas aquisições.


A respeito do pagamento de dividendos, o grupo informa que o pagamento de R$ 268,513 milhões relativos a 2020 foi aprovado no dia 19 de fevereiro.


Sobre o Grupo GPS


A companhia, fundada em 1962, é atualmente líder e maior player do setor de prestação de serviços integrados, dentre eles, logística indoor, facilities, manutenção industrial, serviços de engenharia e segurança.


O grupo conta com mais de 2.700 clientes e cerca de 86 mil colaboradores em todo o país.


No ano passado, a empresa teve receita líquida de R$ 4,9 bilhões, ante os R$ 4,3 bilhões de 2019.


Enquanto isso, seu lucro líquido deixou os R$ 212 milhões do ano anterior e atingiu seus R$ 283 milhões.

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